Instituto Yvy Marane’y “Terra Sem Males”
Apoiar a Resiliência Guaraní e Kaiowá em Contexto de Retomada
Sobre o ITM
Sobre o Instituto Yvy Marane’y “Terra Sem Males”
Fundado em 2020, o Instituto Yvy Marane’y “Terra Sem Males” é uma organização emergente liderada pela comunidade que trabalha para melhorar as condições de vida, dignidade humana e autonomia das comunidades Guaraní e Kaiowá no sul do Mato Grosso do Sul, Brasil. O Instituto é composto por aproximadamente 45 famílias, principalmente da aldeia Amambai (população superior a 10.000), com membros também da aldeia Taquaperi e da área de retomada territorial Kurusu Ambá.
Sob a liderança de Elizeu Pereira Lopes, da sua mulher Janete Ferreira Alegre, e outros membros da comunidade, o Instituto trabalha para responder às necessidades imediatas da comunidade enquanto constrói objectivos a longo prazo na agricultura tradicional, plantas medicinais e preservação cultural. Elizeu serve como líder na linha de frente da defesa territorial, frequentemente respondendo a emergências em regiões fronteiriças perigosas onde as comunidades indígenas enfrentam ameaças dos interesses agrícolas circundantes.
Os Guaraní e Kaiowá, que se auto-identificam como Pai-Tavyterã, são o segundo maior grupo indígena do Brasil, com aproximadamente 50.000 pessoas. A sua cosmovisão está profundamente enraizada na sua relação com a terra através do conceito de tekoha — não apenas um espaço físico, mas o lugar onde podem realizar plenamente o seu modo de ser. Estas comunidades enfrentam desafios complexos, incluindo conflitos violentos pela terra, deslocamento forçado, acesso limitado a água potável, cuidados de saúde inadequados e apoio estatal quase inexistente numa região que Yvoty Medina, gestora de projectos do Instituto, descreve como “anti-indígena”.
Compreender as Retomadas: Recuperar Território Sagrado
O trabalho do Instituto realiza-se em território indígena oficialmente reconhecido mas também em “retomadas” — áreas que as comunidades Guaraní e Kaiowá recuperaram como parte das suas terras ancestrais. Nas palavras de Yvoty Medina, compreender as retomadas requer recuar um pouco na história: “As nações modernas recortaram o território Guaraní e Kaiowá — a grande nação Guaraní foi dividida em quatro nações modernas: Paraguai, Argentina, Brasil e Bolívia, criando fronteiras onde não existiam.”
Após esta divisão territorial, proprietários privados adquiriram irregularmente estas terras e expulsaram sistematicamente os povos indígenas, usando-os como trabalho forçado, matando, queimando casas e destruindo comunidades. A partir da década de 1970, o grande conselho Aty Guasu — o conselho tradicional Guaraní Kaiowá — decidiu retomar estes territórios usurpados usando “apenas” a força do corpo, da mente e da reza.
Estas retomadas representam acampamentos onde as famílias chegam com lonas e suprimentos básicos para recuperar terras devastadas, despidas de vegetação pela agricultura industrial.
Como descreve Yvoty:
Quando retomas essas áreas, elas não são legalmente reconhecidas como pertencendo ao povo Guaraní Kaiowá. Então há conflitos de reintegração de posse, polícia, militar, até helicópteros sobrevoando para intimidar a população.
O processo envolve não apenas recuperação física mas restauração espiritual:
Quando retomas a terra, ela está toda devastada, então tens de ressacralizá-la, reterritorializá-la — trazer de volta todas as entidades encantadas, espirituais e cosmológicas para viver ali que já foram embora.
A primeira prioridade é estabelecer uma casa de reza onde a comunidade se possa reunir.
“As retomadas representam a retomada da vida, do espaço sagrado de viver, de poder existir com a tua família e filhos,” explica Yvoty.
Este contexto ajuda a entender porque é que o trabalho de Elizeu como líder na linha da frente envolve riscos tão extremos e porque é que o apoio do Instituto para mobilidade e resposta de emergência é tão crucial. O Instituto está a desenvolver parcerias com organizações como a FIAN Brasil e a Rede Meli Bees, enquanto também participa em programas de capacitação para fortalecer a sua estrutura organizacional e capacidades de gestão de projectos.
A nossa parceria
A Nossa Parceria
Um Caminho Colaborativo para a Resiliência Comunitária
A nossa parceria com o Instituto Yvy Marane’y começou em 2023 quando conhecemos a liderança da organização que procurava parecerias que lhe permitissem apoiar famílias Guaraní e Kaiowá que enfrentam desafios críticos. Esta relação em desenvolvimento reflecte o nosso compromisso com a auto-determinação indígena, ao mesmo tempo que reconhece as realidades complexas da organização de base em territórios contestados.
O projecto inicial centrava-se no acesso à água para famílias em três comunidades. À medida que a implementação avançava, o Instituto adaptou a sua abordagem para responder às necessidades imediatas da comunidade, incluindo desafios de mobilidade que limitavam a sua capacidade de responder a emergências e coordenar actividades comunitárias. Segundo Janete, tesoureira do Instituto:
Estávamos praticamente sem ânimo, com a nossa associação fundada e organizada mas sem saber por onde começar ou o que fazer… nesse momento difícil em que precisávamos, a fundação veio e apoiou-nos.
Esta flexibilidade permitiu que os membros da equipa principal se dedicassem ao desenvolvimento do Instituto em vez de procurarem emprego externo, o que anteriormente limitava a sua capacidade de coordenar esforços. Elizeu, que frequentemente viaja entre comunidades para mediar conflitos e responder a emergências, observa que o apoio “ajudou-nos a ter este início de trabalho”, particularmente no fortalecimento da agricultura tradicional e conhecimento de plantas medicinais.
Construir Capacidade Organizacional, Contribuir para a Mudança Liderada pela Comunidade
A nossa colaboração enfatiza o fortalecimento da capacidade organizacional do Instituto a par da implementação das suas iniciativas comunitárias. Yvoty explica que a parceria os ajudou a passar de “metas altas de furar poço” para estratégias de implementação mais práticas: “Tínhamos registado [a associação] mas ainda não sabíamos como funcionava… com este apoio, conseguimos dedicar um ano exclusivamente à associação.”
Através deste processo, o Instituto está a definir conceitos e indicadores fundamentais focados em “etnofloresta” e “etnoquintais” para orientar o seu trabalho em agricultura tradicional e plantas medicinais. Também estão a agarrar oportunidades de capacitação, incluindo com o Fundo Ecos do Brasil, para desenvolver práticas sustentáveis de planeamento e gestão.
Como em muitas organizações emergentes lideradas por comunidades indígenas, esta parceria envolve diálogo contínuo sobre prioridades, documentação e responsabilização mútua. Mantemos comunicação aberta sobre os desafios, respeitando ao mesmo tempo o discernimento do Instituto sobre as necessidades mais prementes da sua comunidade.
IMPACTO
Impacto
O trabalho do Instituto Yvy Marane’y está a criar bases importantes para a resiliência comunitária num contexto de desafios extremos:
Apoio a 45 famílias através de iniciativas na agricultura tradicional, plantas medicinais e preservação cultural
Reforço da capacidade de resposta a emergências ao permitir que a liderança viaje entre comunidades em situações de crise, especialmente em contextos de defesa territorial
Fortalecimento do conhecimento tradicional através do apoio a anciãos como o pai de Elizeu, um líder espiritual centenário que mantém uma casa de reza tradicional e serve como uma “biblioteca” de conhecimento cultural
Criação de espaço para a liderança das mulheres através de iniciativas focadas em plantas medicinais, artesanato tradicional e desenvolvimento de autonomia financeira
Desenvolvimento de infra-estrutura organizacional ao permitir que membros-chave da equipa se concentrem na construção do Instituto em vez de procurarem emprego externo
Fortalecimento de capacidades através de formação à medida que os membros da equipa desenvolvem competências em gestão de projectos, governança organizacional e planeamento estratégico
Revitalização de práticas culturais através do apoio a casas de reza e cerimónias tradicionais que tinham sido ameaçadas por forças externas
O Instituto também trouxe esperança a comunidades que enfrentam marginalização extrema. Como observa Elizeu, “Queremos dizer à organização que continue a olhar por nós, pois somos um povo que está abandonado, para dizer a verdade, pelo Estado, o nosso próprio Estado, que é o Brasil, o nosso Estado de Mato Grosso do Sul, que é anti-indígena.”
Estes esforços são particularmente significativos dado o estágio de desenvolvimento do Instituto e os desafios complexos que enfrentam, incluindo conflitos territoriais violentos, falta de infra-estrutura básica e apoio estatal mínimo. Embora muito trabalho esteja ainda por fazer, a base que está a ser construída agora dá-lhes capacidade organizacional crítica para iniciativas futuras.
Do terreno
Notícias do Terreno
Novidades sobre projectos, iniciativas e colaborações.
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Apoie
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Junte-se a nós no apoio ao trabalho em desenvolvimento do Instituto Yvy Marane’y com as comunidades Guaraní e Kaiowá:
Siga-os no Instagram @yvy_maraney_itm e mantenha-se a par das suas iniciativas
Saiba mais sobre a história e os desafios que comunidades Guaraní e Kaiowá enfrentam, particularmente as suas lutas territoriais
Partilhe a sua história para aumentar a consciencialização sobre os desafios e as soluções lideradas pela comunidade que estão a ser desenvolvidas
Apoie organizações emergentes de base comunitária indígena de forma flexível, paciente e com respeito pelo seu conhecimento da linha da frente das prioridades comunitárias
Ao apoiar organizações como o Instituto Yvy Marane’y, contribui para esforços liderados pelas comunidades para proteger o seu património cultural e direitos territoriais em contextos de pressão extrema. Nas palavras de Janete,
O que era problema no passado, hoje é a solução para o futuro.
Apesar de desafios significativos, o Instituto demonstra o poder da organização comunitária mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Como partilha Yvoty Medina, “Com este tempo que tivemos… conseguimos integrar esta equipa… e agora conseguimos definir dois conceitos e indicadores: etnofloresta e etnoquintais,” criando uma base para iniciativas sustentáveis enraizadas no conhecimento e prioridades Guaraní e Kaiowá.
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Fundado em 2020, o Instituto Yvy Marane’y “Terra Sem Males” é uma organização emergente liderada pela comunidade que trabalha para melhorar as condições de vida, dignidade humana e autonomia das comunidades Guaraní e Kaiowá no sul do Mato Grosso do Sul, Brasil. O Instituto é composto por aproximadamente 45 famílias, principalmente da aldeia Amambai (população superior a 10.000), com membros também da aldeia Taquaperi e da área de retomada territorial Kurusu Ambá.
Sob a liderança de Elizeu Pereira Lopes, da sua mulher Janete Ferreira Alegre, e outros membros da comunidade, o Instituto trabalha para responder às necessidades imediatas da comunidade enquanto constrói objectivos a longo prazo na agricultura tradicional, plantas medicinais e preservação cultural. Elizeu serve como líder na linha de frente da defesa territorial, frequentemente respondendo a emergências em regiões fronteiriças perigosas onde as comunidades indígenas enfrentam ameaças dos interesses agrícolas circundantes.
Os Guaraní e Kaiowá, que se auto-identificam como Pai-Tavyterã, são o segundo maior grupo indígena do Brasil, com aproximadamente 50.000 pessoas. A sua cosmovisão está profundamente enraizada na sua relação com a terra através do conceito de tekoha — não apenas um espaço físico, mas o lugar onde podem realizar plenamente o seu modo de ser. Estas comunidades enfrentam desafios complexos, incluindo conflitos violentos pela terra, deslocamento forçado, acesso limitado a água potável, cuidados de saúde inadequados e apoio estatal quase inexistente numa região que Yvoty Medina, gestora de projectos do Instituto, descreve como “anti-indígena”.
Compreender as Retomadas: Recuperar Território Sagrado
O trabalho do Instituto realiza-se em território indígena oficialmente reconhecido mas também em “retomadas” — áreas que as comunidades Guaraní e Kaiowá recuperaram como parte das suas terras ancestrais. Nas palavras de Yvoty Medina, compreender as retomadas requer recuar um pouco na história: “As nações modernas recortaram o território Guaraní e Kaiowá — a grande nação Guaraní foi dividida em quatro nações modernas: Paraguai, Argentina, Brasil e Bolívia, criando fronteiras onde não existiam.”
Após esta divisão territorial, proprietários privados adquiriram irregularmente estas terras e expulsaram sistematicamente os povos indígenas, usando-os como trabalho forçado, matando, queimando casas e destruindo comunidades. A partir da década de 1970, o grande conselho Aty Guasu — o conselho tradicional Guaraní Kaiowá — decidiu retomar estes territórios usurpados usando “apenas” a força do corpo, da mente e da reza.
Estas retomadas representam acampamentos onde as famílias chegam com lonas e suprimentos básicos para recuperar terras devastadas, despidas de vegetação pela agricultura industrial.
Como descreve Yvoty:
Quando retomas essas áreas, elas não são legalmente reconhecidas como pertencendo ao povo Guaraní Kaiowá. Então há conflitos de reintegração de posse, polícia, militar, até helicópteros sobrevoando para intimidar a população.
O processo envolve não apenas recuperação física mas restauração espiritual:
Quando retomas a terra, ela está toda devastada, então tens de ressacralizá-la, reterritorializá-la — trazer de volta todas as entidades encantadas, espirituais e cosmológicas para viver ali que já foram embora.
A primeira prioridade é estabelecer uma casa de reza onde a comunidade se possa reunir.
“As retomadas representam a retomada da vida, do espaço sagrado de viver, de poder existir com a tua família e filhos,” explica Yvoty.
Este contexto ajuda a entender porque é que o trabalho de Elizeu como líder na linha da frente envolve riscos tão extremos e porque é que o apoio do Instituto para mobilidade e resposta de emergência é tão crucial. O Instituto está a desenvolver parcerias com organizações como a FIAN Brasil e a Rede Meli Bees, enquanto também participa em programas de capacitação para fortalecer a sua estrutura organizacional e capacidades de gestão de projectos.
A nossa parceria
A Nossa Parceria
Um Caminho Colaborativo para a Resiliência Comunitária
A nossa parceria com o Instituto Yvy Marane’y começou em 2023 quando conhecemos a liderança da organização que procurava parecerias que lhe permitissem apoiar famílias Guaraní e Kaiowá que enfrentam desafios críticos. Esta relação em desenvolvimento reflecte o nosso compromisso com a auto-determinação indígena, ao mesmo tempo que reconhece as realidades complexas da organização de base em territórios contestados.
O projecto inicial centrava-se no acesso à água para famílias em três comunidades. À medida que a implementação avançava, o Instituto adaptou a sua abordagem para responder às necessidades imediatas da comunidade, incluindo desafios de mobilidade que limitavam a sua capacidade de responder a emergências e coordenar actividades comunitárias. Segundo Janete, tesoureira do Instituto:
Estávamos praticamente sem ânimo, com a nossa associação fundada e organizada mas sem saber por onde começar ou o que fazer… nesse momento difícil em que precisávamos, a fundação veio e apoiou-nos.
Esta flexibilidade permitiu que os membros da equipa principal se dedicassem ao desenvolvimento do Instituto em vez de procurarem emprego externo, o que anteriormente limitava a sua capacidade de coordenar esforços. Elizeu, que frequentemente viaja entre comunidades para mediar conflitos e responder a emergências, observa que o apoio “ajudou-nos a ter este início de trabalho”, particularmente no fortalecimento da agricultura tradicional e conhecimento de plantas medicinais.
Construir Capacidade Organizacional, Contribuir para a Mudança Liderada pela Comunidade
A nossa colaboração enfatiza o fortalecimento da capacidade organizacional do Instituto a par da implementação das suas iniciativas comunitárias. Yvoty explica que a parceria os ajudou a passar de “metas altas de furar poço” para estratégias de implementação mais práticas: “Tínhamos registado [a associação] mas ainda não sabíamos como funcionava… com este apoio, conseguimos dedicar um ano exclusivamente à associação.”
Através deste processo, o Instituto está a definir conceitos e indicadores fundamentais focados em “etnofloresta” e “etnoquintais” para orientar o seu trabalho em agricultura tradicional e plantas medicinais. Também estão a agarrar oportunidades de capacitação, incluindo com o Fundo Ecos do Brasil, para desenvolver práticas sustentáveis de planeamento e gestão.
Como em muitas organizações emergentes lideradas por comunidades indígenas, esta parceria envolve diálogo contínuo sobre prioridades, documentação e responsabilização mútua. Mantemos comunicação aberta sobre os desafios, respeitando ao mesmo tempo o discernimento do Instituto sobre as necessidades mais prementes da sua comunidade.
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O trabalho do Instituto Yvy Marane’y está a criar bases importantes para a resiliência comunitária num contexto de desafios extremos:
Apoio a 45 famílias através de iniciativas na agricultura tradicional, plantas medicinais e preservação cultural
Reforço da capacidade de resposta a emergências ao permitir que a liderança viaje entre comunidades em situações de crise, especialmente em contextos de defesa territorial
Fortalecimento do conhecimento tradicional através do apoio a anciãos como o pai de Elizeu, um líder espiritual centenário que mantém uma casa de reza tradicional e serve como uma “biblioteca” de conhecimento cultural
Criação de espaço para a liderança das mulheres através de iniciativas focadas em plantas medicinais, artesanato tradicional e desenvolvimento de autonomia financeira
Desenvolvimento de infra-estrutura organizacional ao permitir que membros-chave da equipa se concentrem na construção do Instituto em vez de procurarem emprego externo
Fortalecimento de capacidades através de formação à medida que os membros da equipa desenvolvem competências em gestão de projectos, governança organizacional e planeamento estratégico
Revitalização de práticas culturais através do apoio a casas de reza e cerimónias tradicionais que tinham sido ameaçadas por forças externas
O Instituto também trouxe esperança a comunidades que enfrentam marginalização extrema. Como observa Elizeu, “Queremos dizer à organização que continue a olhar por nós, pois somos um povo que está abandonado, para dizer a verdade, pelo Estado, o nosso próprio Estado, que é o Brasil, o nosso Estado de Mato Grosso do Sul, que é anti-indígena.”
Estes esforços são particularmente significativos dado o estágio de desenvolvimento do Instituto e os desafios complexos que enfrentam, incluindo conflitos territoriais violentos, falta de infra-estrutura básica e apoio estatal mínimo. Embora muito trabalho esteja ainda por fazer, a base que está a ser construída agora dá-lhes capacidade organizacional crítica para iniciativas futuras.
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O que era problema no passado, hoje é a solução para o futuro.
Apesar de desafios significativos, o Instituto demonstra o poder da organização comunitária mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Como partilha Yvoty Medina, “Com este tempo que tivemos… conseguimos integrar esta equipa… e agora conseguimos definir dois conceitos e indicadores: etnofloresta e etnoquintais,” criando uma base para iniciativas sustentáveis enraizadas no conhecimento e prioridades Guaraní e Kaiowá.