Reequilibrar a Dieta das Populações Nativas Recorrendo a Técnicas de Subsistência em Cordova, no Alasca
Bolsa de 25 000 USD
para restaurar a relação histórica e cultural
da aldeia nativa de Eyak com o meio ambiente
através de entregas mensais
de alimentos nativos tradicionais
obtidos de forma sustentável
Nesta página, partilhamos informação sobre a comunidade servida por este projeto e os desafios específicos que enfrenta. Apresentamos o trabalho da Native Conservancy, a organização indígena que nos orgulhamos de ter apoiado, e descrevemos pormenorizadamente o projeto que desenvolveram com este apoio. Convidamo-lo a saber mais, a considerar tornar-se um aliado e a descobrir formas de apoiar diretamente a Native Conservancy.
Uma celebração de tudo o que foi conquistado por este projeto
Ao reflectirmos sobre o projeto, e sobre tudo o que a Native Conservancy conseguiu implementar ao longo deste ano, não podemos deixar de sentir uma profunda gratidão por esta parceria. Não restam dúvidas: reequilibrar as dietas das comunidades nativas, com recurso a alimentos tradicionais de subsistência, é um passo crucial para proteger e empoderar os membros mais idosos das comunidades. É também um processo indispensável para o fortalecimento de laços, para promover a resiliência das comunidades.
A implementação deste projeto permitiu à Native Conservancy expandir a sua missão. Mais anciãos, e mais famílias, passaram a ter um acesso regular a alimentos saudáveis de origem local.
Parte do sucesso da implementação deveu-se à inclusão de Marina Madison na equipa. A sua dedicação e experiência foram fundamentais para agilizar o processo de distribuição: ao longo do ano de 2023, foram cuidadosamente rastreadas e entregues 530 porções de peixe fresco, 143 caranguejos e 487 refeições caseiras.
Foi também Marina quem convidou vários chefs a participar no Programa, através da criação de pratos inspirados em receitas tradicionais, tais como torta de peixe ou o gumbo de salmão. Receitas que celebram a herança Eyak, que nutrem fisicamente e espiritualmente.
Mas o Programa também distribuiu refeições baseadas em receitas modernas, confeccionadas com peixe e carne de subsistência. Segundo os inquéritos, não há como duvidar do sucesso das gyozas de salmão! Outras opções incluíram ramen de salmão com miso, hambúrgueres de alabote, gumbo de salmão, sopa de marisco, ou massa com pesto e almôndegas de salmão.
Para além da distribuição local de alimentos, a partilha das atividades do projeto nas redes sociais permitiu à Native Conservancy aumentar a sua rede de contactos com indivíduos e comunidades interessados na alimentação de subsistência.
O Programa esteve em destaque no artigo “Kelp Update”, escrito por Jennifer Nu para a revista Edible Alaska.
Kelp Update | Edible Alaska
Os princípios de preservação cultural e soberania alimentar subjacentes ao projeto foram descritos no artigo de forma muito eloquente por Jim Smith, diretor do programa Reclaiming Land & Water Ties da Native Conservancy, que salientou também os problemas derivados de uma relação cada vez mais distante entre a terra e a água:
“As pessoas deste lugar, os animais e as plantas deste lugar – o nosso ADN vive lado a lado, em conjunto, há milhares de anos. Se há uma separação, se esse laço é cortado, então em menos de uma geração pode perder-se o conhecimento sobre como se vive aqui.”
– Jim Smith
De acordo com Jim Smith, o programa que dirige procura reconstruir esses laços através da distribuição de alimentos de subsistência a anciãos nativos.
“É algo que nos liga uns aos outros, e que nos liga ao passado. É um processo que nos traz de volta a certas histórias. Liga-nos a este lugar, onde vivemos há 10.000 anos. Liga-nos aos alimentos nutritivos que é suposto comermos.”
– Jim Smith
Para além das entregas locais, a Native Conservancy conseguiu ainda prestar apoio a comunidades vizinhas no Alasca, que foram afetadas pelo tufão Merbok. A cidade de Nom, por exemplo, registou rajadas de vento com velocidades superiores a 110 km/h (White, 2023). Estas comunidades estão ainda hoje a trabalhar para recuperar da devastação que sofreram.
A comunidade Iñupiaq de Nome não conseguiu realizar a sua pesca anual de salmão, e perante esta necessidade urgente de alimentos de subsistência, a Native Conservancy doou 17 filetes à comunidade, que foram entregues aos anciãos locais.
An Alaskan Town Is Losing Ground—and a Way of Life | The New Yorker
A Native Conservancy doou ainda oito filetes para as quintas Calypso, em Fairbanks, para cursos de formação em subsistência indígena, bem como 75 porções de salmão para uma reunião de povos nativos do rio Yukon, que nos últimos anos deixaram de conseguir realizar a sua pesca de subsistência tradicional.
Mas talvez o aspeto mais gratificante de toda esta jornada tenha sido a sincera gratidão expressa pelos anciãos nativos. Notas de agradecimento escritas à mão, ou respostas a inquéritos onde ecoa o sentimento de que os alimentos de subsistência formam parte “da nossa linhagem”, estas palavras demonstram a importância deste trabalho.
“Nós crescemos com os alimentos de subsistência. Tal como os nossos antepassados. Fazem parte da nossa linhagem.”
– Ancião Eyak
Pode apoiar diretamente o trabalho da Native Conservancy
A Azimuth World Foundation orgulha-se de ter apoiado especificamente o Programa de Subsistência. Mas o trabalho da Native Conservancy engloba muitos outros projectos comunitários, que têm como objetivo fortalecer a resiliência das comunidades indígenas. Estes incluem a criação de empresas sociais, a salvaguarda das últimas bacias hidrográficas de salmão selvagem e a revitalização do habitat oceânico para a preservação de espécies como os peixes forrageiros, o salmão selvagem, o arenque e pequenos invertebrados.
SUPPORT
A Azimuth World Foundation não angaria fundos para si própria ou para os seus parceiros, nem recebe donativos.
O link acima encaminha diretamente para a plataforma de doações da Native Conservancy.
Reequilibrar a Dieta das Populações Nativas Recorrendo a Técnicas de Subsistência em Cordova, no Alasca
Bolsa de 25 000 USD
para restaurar a relação histórica e cultural
da aldeia nativa de Eyak com o meio ambiente
através de entregas mensais
de alimentos nativos tradicionais
obtidos de forma sustentável
Nesta página, partilhamos informação sobre a comunidade servida por este projeto e os desafios específicos que enfrenta. Apresentamos o trabalho da Native Conservancy, a organização indígena que nos orgulhamos de ter apoiado, e descrevemos pormenorizadamente o projeto que desenvolveram com este apoio. Convidamo-lo a saber mais, a considerar tornar-se um aliado e a descobrir formas de apoiar diretamente a Native Conservancy.
Uma celebração de tudo o que foi conquistado por este projeto
Ao reflectirmos sobre o projeto, e sobre tudo o que a Native Conservancy conseguiu implementar ao longo deste ano, não podemos deixar de sentir uma profunda gratidão por esta parceria. Não restam dúvidas: reequilibrar as dietas das comunidades nativas, com recurso a alimentos tradicionais de subsistência, é um passo crucial para proteger e empoderar os membros mais idosos das comunidades. É também um processo indispensável para o fortalecimento de laços, para promover a resiliência das comunidades.
A implementação deste projeto permitiu à Native Conservancy expandir a sua missão. Mais anciãos, e mais famílias, passaram a ter um acesso regular a alimentos saudáveis de origem local.
Parte do sucesso da implementação deveu-se à inclusão de Marina Madison na equipa. A sua dedicação e experiência foram fundamentais para agilizar o processo de distribuição: ao longo do ano de 2023, foram cuidadosamente rastreadas e entregues 530 porções de peixe fresco, 143 caranguejos e 487 refeições caseiras.
Foi também Marina quem convidou vários chefs a participar no Programa, através da criação de pratos inspirados em receitas tradicionais, tais como torta de peixe ou o gumbo de salmão. Receitas que celebram a herança Eyak, que nutrem fisicamente e espiritualmente.
Mas o Programa também distribuiu refeições baseadas em receitas modernas, confeccionadas com peixe e carne de subsistência. Segundo os inquéritos, não há como duvidar do sucesso das gyozas de salmão! Outras opções incluíram ramen de salmão com miso, hambúrgueres de alabote, gumbo de salmão, sopa de marisco, ou massa com pesto e almôndegas de salmão.
Para além da distribuição local de alimentos, a partilha das atividades do projeto nas redes sociais permitiu à Native Conservancy aumentar a sua rede de contactos com indivíduos e comunidades interessados na alimentação de subsistência.
O Programa esteve em destaque no artigo “Kelp Update”, escrito por Jennifer Nu para a revista Edible Alaska.
Kelp Update | Edible Alaska
Os princípios de preservação cultural e soberania alimentar subjacentes ao projeto foram descritos no artigo de forma muito eloquente por Jim Smith, diretor do programa Reclaiming Land & Water Ties da Native Conservancy, que salientou também os problemas derivados de uma relação cada vez mais distante entre a terra e a água:
“As pessoas deste lugar, os animais e as plantas deste lugar – o nosso ADN vive lado a lado, em conjunto, há milhares de anos. Se há uma separação, se esse laço é cortado, então em menos de uma geração pode perder-se o conhecimento sobre como se vive aqui.”
– Jim Smith
De acordo com Jim Smith, o programa que dirige procura reconstruir esses laços através da distribuição de alimentos de subsistência a anciãos nativos.
“É algo que nos liga uns aos outros, e que nos liga ao passado. É um processo que nos traz de volta a certas histórias. Liga-nos a este lugar, onde vivemos há 10.000 anos. Liga-nos aos alimentos nutritivos que é suposto comermos.”
– Jim Smith
Para além das entregas locais, a Native Conservancy conseguiu ainda prestar apoio a comunidades vizinhas no Alasca, que foram afetadas pelo tufão Merbok. A cidade de Nom, por exemplo, registou rajadas de vento com velocidades superiores a 110 km/h (White, 2023). Estas comunidades estão ainda hoje a trabalhar para recuperar da devastação que sofreram.
A comunidade Iñupiaq de Nome não conseguiu realizar a sua pesca anual de salmão, e perante esta necessidade urgente de alimentos de subsistência, a Native Conservancy doou 17 filetes à comunidade, que foram entregues aos anciãos locais.
An Alaskan Town Is Losing Ground—and a Way of Life | The New Yorker
A Native Conservancy doou ainda oito filetes para as quintas Calypso, em Fairbanks, para cursos de formação em subsistência indígena, bem como 75 porções de salmão para uma reunião de povos nativos do rio Yukon, que nos últimos anos deixaram de conseguir realizar a sua pesca de subsistência tradicional.
Mas talvez o aspeto mais gratificante de toda esta jornada tenha sido a sincera gratidão expressa pelos anciãos nativos. Notas de agradecimento escritas à mão, ou respostas a inquéritos onde ecoa o sentimento de que os alimentos de subsistência formam parte “da nossa linhagem”, estas palavras demonstram a importância deste trabalho.
“Nós crescemos com os alimentos de subsistência. Tal como os nossos antepassados. Fazem parte da nossa linhagem.”
– Ancião Eyak
Pode apoiar diretamente o trabalho da Native Conservancy
A Azimuth World Foundation orgulha-se de ter apoiado especificamente o Programa de Subsistência. Mas o trabalho da Native Conservancy engloba muitos outros projectos comunitários, que têm como objetivo fortalecer a resiliência das comunidades indígenas. Estes incluem a criação de empresas sociais, a salvaguarda das últimas bacias hidrográficas de salmão selvagem e a revitalização do habitat oceânico para a preservação de espécies como os peixes forrageiros, o salmão selvagem, o arenque e pequenos invertebrados.
SUPPORT
A Azimuth World Foundation não angaria fundos para si própria ou para os seus parceiros, nem recebe donativos.
O link acima encaminha diretamente para a plataforma de doações da Native Conservancy.